Os recursos serão investidos na formação e no apoio às candidaturas dessas militâncias, com o objetivo de ampliar a representatividade das mulheres, dos negros e das negras, nos espaços de poder e decisão. 

A Executiva Nacional do PMN – Partido da Mobilização Nacional, decidiu destinar 5% dos recursos próprios arrecadados para investimentos na formação política das mulheres e no apoio às candidaturas femininas. Os valores serão disponibilizados por meio das secretarias das mulheres, em todas as instâncias (nacional, estaduais e municipais), que serão investidos na formação das mulheres militantes do partido, formando para a disputa eleitoral e ocupação dos espaços de poder, com o propósito de ampliar a participação das mulheres na política.

Também serão disponibilizados 5% dos recursos para as coordenações da igualdade racial, com o objetivo de combater o racismo e formar para a igualdade e diversidade, respeitando os aspectos culturais da população negra e das populações tradicionais.

A decisão foi tomada em reunião da executiva nacional, que aconteceu nos dias 16 e 17 de fevereiro último, na Sede Administrativa do PMN, em São Paulo. De acordo com o presidente nacional do PMN, Carlos Massarollo, a decisão é muito importante, pois inclui duas representações da sociedade, mulheres, negros e negras, propiciando condições de participação efetiva desta parcela da população nos espaços de decisão e poder. “Apenas a formação e as devidas condições de trabalho para essa militância é que chegaremos ao nível de inclusão e participação, necessárias a uma maior representatividade”, afirma Carlos Massarollo.

Os percentuais foram definidos mesmo o PMN não recebendo mais os recursos do fundo partidário, garantindo tais recursos a partir da arrecadação própria. De acordo com a Secretária Nacional de Mulheres do PMN, Lídia Moura, a decisão será fundamental para o processo de formação das mulheres e da militância negra do PMN, segundo ela “representa um passo importante no objetivo de alcançarmos todas as representatividades da sociedade, a exemplo das populações tradicionais( negras e negros, indígenas,  quilombolas, povos de religiões de matriz afro-ameríndias, ciganas e ciganos, populações ribeirinhas), como também a população LGBTQI+, cujos direitos têm sido severamente atacados”, diz Lídia Moura.

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